terça-feira, janeiro 24

A chegada do bebê.

Hoje lendo uma matéria no site da Revista Crescer sobre como se preparar para a chegada do bebê, fiquei lembrando do primeiro dia da Maria na nossa casa (claro que isto não tem muito a ver com a  matéria). Como é bom relembrar estes momentos, pois foi um dos momentos mais "estranhos" que já vivi.

Primeiramente esperávamos a Maria para algumas semanas depois, tá nem tantas assim pois a médica já havia comentado que provavelmente não chegaríamos na 40ª semana de gestação pois até a 36ª semana na qual me encontrava já havia passado por algumas internações e 2 trabalhos de partos precipitados, e então eu estava de repouso. E em uma tarde horrivelmente quente de outubro (14/10/09) vou fazer a última USG e minha ILA (Índice de Líquido Aminiótico) estava muito abaixo do normal, então acabei  indo para casa pegar as coisas para fazer a minha baixa hopitalar para ganhar a minha filha que nasceria  ainda naquena noite. Digo que este foi o momento mais emocinante da minha vida o nascimento dela, não tem nem como descrever, toda a mãe sabe disto.

Agora vou relatar quais são as sensações "estranhas" da qual falo, hahaha. O marido me levou para a casa para ele tomar um banho, já que estava trabalhando antes de receber a ligação e eu fui pegar as malas para ir para a maternidade (ah, antes de ir, passamos na casa da minha mãe meu pai pediu para nós fazermos uma entrega em um restaurante acredita? Tadinho estava tão nervoso, mais que eu, que nem se "atinava" direito no que ele tava pedindo, achamos a maior graça). Nossa, não sabia o que fazer, era a última vez que eu sairia da minha casa sem ter a Maria do lado de fora da barriga. Enquanto o marido tomava seu banho entrei olhei para o seu quartinho pronto, todo arrumadinho e pensei que esta era a última vez também que veria o quarto TÃO arrumado, hahha. Sem comentários para mim tá? hahaha.

Então a Maria nasceu e novamente digo que foi um momento mágico (este relato fica para um outro post). Ela nasceu em uma quarta feira quente no outro dia de manhã teve um temporal e sábado quando ganhamos alta estava um frio que o marido teve qu buscar uma malha para eu poder sair da maternidade, hahaha. E ai que começa o momento estranho dois.

Fomos para casa, nós três no carro, eu e o Leandro (leia-se marido) começamos a rir e chorar, pois nem acreditá-vamos que iriamos para casa com mais alguém. E quando chegamos não sabiamos o que fazer, nossa que coisa de louco, vocês não vão acreditar que eu fui mostrar a casa para um bebê de 3 dias que estava com os seus olhos bem fechados em um sono super profundo! 

Hoje em dia eu dou risada, mas um dos momentos mais estranhos é chegar com o bebê em casa, pois tudo o que a gente imagina que vai fazer, acaba não acontecendo, me sentia uma barata tonta, não sabia se a colocava no berço, no carrinho, se sentava na cadeira de amamentação  com ela, se ia preparar almoço... Sorte que a minha irmã chegou para me orientar, pois o Leandro estava mais perdido que eu, este sim levou ela até pra conhecer o banheiro e a lavanderia!

 Maria rescém nascida.

Sei que não é bem isto que a matéria da Crescer falava, mas acabou me remetendo a esta lembrança. E ai com vocês aconteceu o mesmo? Só eu que senti esta sensação? Será que fui realmente sem noção? Acredito que com o próximo não ocorra o mesmo.

Uma boa semana à todos.

7 comentários:

Lívia disse...

Ainda não tenho filhos mas me diverti com seu relato.
Fiquei me imaginando na sua situação e acho que também sentiria essa "estranheza". rsrsrs.

Beijos e um lindo dia p vc.

Claudia Leonardi disse...

Oi querida
Que linda a Maria bebezinha!
É isso mesmo. Com a Letícia tbe parecia uma barata tonta. Com o Gabriel ja nem deu muito tempo pra isso...rs.
Adorei a visitinha la no blog.
Boa semana pra vcs tbe
Bjks mil

Marianne Junqueira disse...

Hahaha! Ri muito com o texto! Ainda não tenho filhos, mas acho que quando tiver vou fazer as mesmas coisas!

Bjs,
Mari

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Menino Dieke disse...

Nossa!! sentir vontade de ser Pai.. rsrs gostei daqui vou voltar mais vezes posso?????

Menino Dieke disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Essas lembranças não tem preço.

Marly disse...

Oi, Tássia,

Pois é, filhos fazem a gente ficar meio boba, rsrs. Mas que é emocionante é, rsrs.

Beijoca e boa tarde!