Vou começar uma sessão nova no blog, já que todos sabem nossa família aumentou com a chegada da Judith, quem não está sabendo da novidade corre neste link para se informar. Nesta sessão eu vou falar um pouco sobre o mundo pet, desde cuidados básicos, como é ter um cachorro em apartamento, higiene, até a questão do convívio com a criança, tenho muita coisa para contar, muitas descobertas que fiz nesta área, acredito que não é só eu que estou entrando no mundo dos filhos de quatro patas.
O primeiro post da sessão que espero que seja semanal, vai ser sobre adoção de animais, mais precisamente de adoção consciente da Judi, tipo um "relato de parto" já que "nasce" nossa nova filha.
Quando decidimos ter um cachorro, que foi realmente para fazer companhia e criar uma certa responsabilidade para a Maria, sabíamos que esta responsabilidade também seria da família. Como todos sabem, eu moro em apartamento, posso dizer que não é dos menores, porém não é muito grande. Então partimos deste princípio que não poderia ser um animal de grande porte. Estabelecido o tamanho pensamos em qual tipo de animal se adequaria mais aqui em casa. Entre peixes, papagaios, periquitos, tartarugas, gatos, ursos, corujas (sim a Maria deu estas ideias), optamos por uma cadelinha, por ser fêmea, acredito que tenha um lado mais sensível, e era o que precisávamos. Bom no início foi uma escolha meio racional até chegar no que queríamos porém a partir daqui foi pura emoção e coração.
Meu marido sempre foi contra comprar cachorros, principalmente daqueles que fazem cria realmente para fins de venda, vou ser bem sincera que isto também me incomoda um pouco, mas cada um sabe o que fazer. Eu sempre tive viralatinhas, mau marido sempre teve cachorros de todos os tipos, de raça definida e vira-latas, aliás a casa da sogra é quase um abrigo, tem oito cachorros e todos tratados com muito amor e carinho.
Decidido entre os quesitos fui atrás das ONGs e grupos de proteção de animais que resgatam animais abandonados ou que sofreram maus tratos. Aqui na minha cidade tem alguns grupos além do abrigo municipal a maioria tem página no Facebook e promovem feiras de adoção na praça principal o que ajuda muito na divulgação dos animais para adoção. Então entrei na página do Face dos Protetores de Santa Cruz do Sul e me apaixonei por uma cadelinha pretinha que se chamava Judith, já tinha cerca de um ano de idade (portanto adulta que é mais difícil das pessoas quererem adotar). Logo marquei o marido e entrei em contato com os Protetores. Eles demoraram um pouco para responder, depois descobri que era por que muitas outras famílias queriam adotá-la.
Após os protetores entrarem em contato conosco para dizer que fomos a família escolhida, a responsável conversou um pouco comigo, uma breve entrevista de como era a família e o lar que iria receber a Judith, depois nos trouxeram para um período de adaptação antes da adoção definitiva, este período foi de 10 dias. Achei muito legal isto, pois eles prezam por uma adoção consciente. Neste grupo é de praxe uma entrevista e os 10 dias de adaptação, somente após isto assinamos o termo de comprometimento de castração e adoção dos animais. Sobre a castração não vou me ater muito neste post, pois quero fazer um específico.
O post está ficando enorme, mas juro que já termino.
Quando vi a história da Judith, me encantei mais ainda por esta guerreirinha, ela foi encontrada, junto com sua mãe acorrentada em uma casa abandonada, provavelmente se mudaram e as deixaram lá, para agravar mais ambas engravidaram, quando o Grupo chegou para resgatá-las já estavam em período de parir, estavam sem alimentação e água e sujas. Fico pensando o que as coitadinhas não devem ter sofrido, e como pode alguém fazer isto? Como abandonar animais assim. Triste estas pessoas que infelizmente devemos chamar de humanos.
Depois desta história, Judi era o cachorrinho certo para integrar a nossa família. Gente nós quatro nos adaptamos muito bem. Ela é uma fofura só e muito carente e um pouco medrosa, tadinha no inicio foi difícil ela confiar em nós e ver que eramos diferentes dos seus antigos donos, porém tenho certeza que estamos suprindo a carência e a enchendo de muito amor e carinho.
Bom acho que vou encerrar por aqui, volto logo com mais um Mundo cão. E não se esqueçam adotar é tudo de bom, se puderem adotem é um bem para o cachorro e para você. Fiquem com uma fotinho das duas fazendo farra:
Beijos
O post está ficando enorme, mas juro que já termino.
Quando vi a história da Judith, me encantei mais ainda por esta guerreirinha, ela foi encontrada, junto com sua mãe acorrentada em uma casa abandonada, provavelmente se mudaram e as deixaram lá, para agravar mais ambas engravidaram, quando o Grupo chegou para resgatá-las já estavam em período de parir, estavam sem alimentação e água e sujas. Fico pensando o que as coitadinhas não devem ter sofrido, e como pode alguém fazer isto? Como abandonar animais assim. Triste estas pessoas que infelizmente devemos chamar de humanos.
Depois desta história, Judi era o cachorrinho certo para integrar a nossa família. Gente nós quatro nos adaptamos muito bem. Ela é uma fofura só e muito carente e um pouco medrosa, tadinha no inicio foi difícil ela confiar em nós e ver que eramos diferentes dos seus antigos donos, porém tenho certeza que estamos suprindo a carência e a enchendo de muito amor e carinho.
Bom acho que vou encerrar por aqui, volto logo com mais um Mundo cão. E não se esqueçam adotar é tudo de bom, se puderem adotem é um bem para o cachorro e para você. Fiquem com uma fotinho das duas fazendo farra:
Será que ela gostou deste lar??? E da cama da Maria??? |
Beijos