quarta-feira, dezembro 12

Desabafo de uma mãe sobre birras...

Hoje eu vim para fazer um pouco de desabafo, sei que não é legal ficar "chorando as pitangas", mas como nenhuma vida é perfeita...

A maternidade é algo maravilhoso, juro que não imaginava que era tão bom assim, mas certamente passa por altos e baixos e faz a gente ter sentimentos que talvez antes não tinha (desde os bons até os ruins). Acho que nunca contei aqui, mas acreditava qu eu não havia nascido para ser mãe até o distino me presentear com a Maria, uma criança super especial e maravilhosa, até então só havia tido milhões de alegrias com ela. Mas como falei com a maternidade a gente acaba descobrindo sentimentos até então desconhecidos...

Antes de desabafar quero deixar claro que amo minha filha, não se tenho dúvidas disto, que ela é tudo na minha vida, e sim traz inumeras felicidades cotidianas, mas junto com estas felicidades veio a minha primeira sensação de fracasso na vida.

A Maria está em uma fase de crescimento (maturidade se dá para dizer assim), passou dos dois anos, o periodo crítico de birras dos bebês sem problemas nenhum. Mas a partir dos três anos, mais precisamente a um mês atrás, começou a dar ataques de birras constantes, chega a ser piada quando conto o mitivo, é sobre escolhas de roupas. Sim se não vai com a roupa que ela tem em mente, mais precisamente vestidos, a briga é certa.

Para quem não tem filhos pode parecer idiotice isto que estou escrevendo, ou dizer ainda (como eu fazia antes de tê-la) que os pais reclamam de tudo e isto é frecurinha de mãe de primeira viagem. Mas não. Só quem está no dia a dia é que vê o quanto difícil é lidar com estes momentos de estresse.

O maior problema dela é ir de bermuda para a escola, ela não admite, mesmo a gente explicando que é melhor para ela brincar principalmente na pracinha e areia que ela tanto adora. Mas não adianta. Já conversamos com a psicóloga da escolinha, pois lá a profes também estavam tendo problemas com a Maria por causa dos vestidos e de uma blusa das Monsters High que minha mãe havia dado, e ficou decidido em conjunto que ela só usaria assim que melhorasse o comportamento, coisa que não está acontecendo e as brigas continuam constantes.

No resto ela é uma menina muito querida, carinhosa, meiga, ativa, mas neste momento de troca de roupa parece que surge uma Maria que eu não conheço. E assim eu acabo entrando em conflito comigo mesmo em que educação que estou dando para minha filha? Será que estamos agindo certo? O que há de errado? Isto me traz o sentimento novo de fracasso que citei acima, e me deixa super triste. Quase chamei a Super Nany, rsrsrsrs

Mas para vocês não acharem que estou no fundo do poço, rsrsrs, que não é o caso, são apenas momentos de estresse (acabei de passar por um destes agora de manhã), já estamos mudando algumas atitudes em casa e impondo novas regras, algumas mudanças de comportamento já são visíveis, mas tem dias que o bicho, ou melhor, a birra pega!

Bom, este post já está enorme, e desculpa novamente o desabafo, mas faz parte da vida né? A maternidade é assim, educar um filho é assim, exige reflexões diárias e mudanças de atitude, tudo para um crescimento melhor dos pitocos amados.

12 comentários:

Kati Monteiro disse...

Tàssia, não sou a melhor pessoa para dar dicas, pois não tenho filhos, e como você também tenho duvidas quanto a ter filhos ou não.
Para acalmar esta briga, não sei se é a melhor opção você ceder, mas não dà pra costurar uma saia que possa ir por cima da bermuda, ou colocar algo tipo uma saia envelope, amarrada na cintura, da cor da bermuda? Assim ela usaria a bermuda e a saia.
Lembro que quando eu era pequena, nas festas de são joão da escola, eu usava o vestido, mas com um short ou bermuda do mesmo tecido por baixo.
=)
Boa sorte!
Beijos

Anônimo disse...

Oi, Tássia.
Oxi, não fique assim. Não tenho filhos (só um cachorrinho rs!), porém imagino que seja uma tarefa muito difícil a de educar uma criança, principalmente se pensarmos além da família, pensarmos que cada criança se tornará um adulto responsável por sua própria vida e, consequentemente, por outras que estão por vir.
Acho eu, ou seja, uma pessoa sem contato algum com a maternidade, que o mais correto é agir seguindo o coração. Uma mãe sabe o que é o melhor pro filho. Você com certeza sabe. E se já teve contato com a psicóloga da escola, deve ter tido uma orientação profissional pra te encaminhar nesta cruzada.
É importante pensar também que as crianças passam por fases: algumas mais fáceis, outras mais engraçadinhas e também têm aquelas difíceis, as quais os pais não estão preparados pra enfrentar. Mas passa. E logo logo esta fase vai passar :)
Beijo pra você e pra sua Maria!

Bella disse...

ô amiga, as criança são assim, atravessam fases, umas muito legais e outras nem tanto...tenha calma que isso vai passar.
:D

Carolina N. disse...

Oi Tássia! Nossa, eu não tenho filhos, mas tenho um sobrinho de 4 anos que tbm é assim... qdo quer uma coisa não tem Cristo que ajude a tirar aquilo da cabeça dele, e uma coisa que acho errado é que a minha irmã cede muito as vontades dele, justamente pra não se estressar... não sei até que ponto está certo isso, acho que tudo deve ser com moderação, pq senão eles tomam conta e com o tempo a situação pode piorar! Espero que vocês consiga ajuda com as psicólogas, elas são quem pode realmente dar boas dicas! Boa sorte, bjs!!

Tatá disse...

Oi amiga,

Ser uma boa mãe é um desafio diário, principalmente hoje em dia. Antes se dizia não e era não, sem muitos questionamentos.
Como você mesma disse, a Maria é uma criança ótima, mas que vai passar por essas fases difíceis como toda criança. Esses dilemas não fazem de você uma mãe ruim, mas uma mãe normal.
Quem sabe além de conversar com as psicólogas você conversa com outras mães? Certamente você poderá trocar experiências. Ou também ler algum livro, artigo que fale sobre isso.

Não se culpe, você e o Lê são pais maravilhosos.
Bjs

Gabi disse...

Criança sempre faz coisas que nunca esperamos né?

Eu tenho um sobrinho que ontem mesmo deu de fazer birra comigo e responder. Eu chamei a atenção dele e ele me respondendo, até que chegou uma hora que eu gritei tanto com ele que eu quase perdi minha voz e ele começou a chorar, afinal nunca viu a tia dele assim, né?
Depois que nos entendemos, eu fui chorar num cantinho rsrs

Acredito que isso seja de idade, pois cada vez mais eles se acham donos de si. Esse meu sobrinho quando era mais novo era um anjo, mas hoje em dia muitas vezes é impossivel ficar com ele sem brigar ou erguer a voz.

Mas acredito que seja só uma fase!

Beijos minha flor!

Ivna Pinna disse...

Amiga, super normal isso! E não pense que é coisa de menina não, aqui em casa é do mesmo jeito, quando o Enry decide uma roupa que não dá certo pro que iremos fazer, é uma briga! Quase um show pirotécnico (no caso, eu pirando! haha)

E tem amis. ele não vai na casa da vizinha se tiver de pijama, ou ele não dorme sem estar de pijama. Pode parecer lindo, mas na hora da praticidade é uma luta!

E outro dia que ele queria ir num casamento com um short que separei só pra ele fazer as pinturas??
Quase perco o casamento tamanha a birra!

E não fique triste, ou se sentindo fracassada como mãe. Pense que sua menina está crescendo, que já expressa (de forma errada, ainda) suas vontades, mas que isso é bom. Quer dizer que ele é autentica, que -já- sabe o que quer!

Eu imagino assim amiga, senão piro! hahaha

Beijão

Anônimo disse...

Tássia, ainda não sou mãe mas solidarizei tanto com o seu post! Me imaginei no seu lugar! Ahhh essas crianças já tem vontade própria desde muito cedo. É impressionante. Você disse tudo no fim da postagem: cada momento exigirá sua própria decisão sempre visando que os pequenos cresçam educados e saudáveis. Com uma mãe tão consciente e sensata, tenho certeza que será o caso da sua Maria! Beijos, Paula

Coisas de Tássia disse...

É realmente não é uma tarefa fácil, e tbm acho que é só uma fase e logo, logo passa. Obrigado pessoal pela força!

Bjos

Vanessa Santos disse...

Ai cumadi, imagino que deva ser muuuuito difícil, já soube de episódios da princesa brigando para usar a roupa que ela quer... nem sei o que te dizer, n tenho filhos e é como vc falou, para quem está de fora parece frescura... mas se eu puder ajudar de alguma forma me avisa tá? beijos

Marly disse...

Tássia, querida,

Sou mãe, enfrentei o mesmo problema duas vezes e vou resumir o que penso sobre o assunto: relaxa, tente contornar as birras através do diálogo e mantenha as boas relações com a sua filha, pois esta fase passa e os bons vínculos entre vocês duas se solidificam.

Um beijo

Anônimo disse...

Ainda posso comentar ou cheguei muito atrasada? :)

Tássia querida, eu te entendo muito bem!!! É claro que é uma fase, mas como em todas as outras, nós precisamos orientar os nosso pequenos e como vc falou, não desistir nunca, hehehe

Aqui em casa o Lucas tb quer escolher as roupas e eu não sei quais táticas vcs estão usando com a Maria, mas aqui em casa funciona bem o seguinte: eu escolho duas alternativas e deixo o Lucas escolher a que ele quer. No seu caso, as alternativas poderiam ser com bermuda ou quem sabe uma bermudinha por baixo e saia por cima, sei lá, mas acho que é importante deixar a criança escolher, sempre de acordo com as alternativas que vc apresentar. Outra coisa legal tb é vc deixar ela escolher livremente a roupinha num dia, tipo sexta, ou sábado que ela não vai para a escolinha talvez, e ir apontando que as vezes ela pode decidir sozinha e outra nao e pronto. O "pronto"é que é mais difícil, mas tem coisas bem difíceis na educação dos filhos que precisamos fazer e só quem passa por isso sabe o quanto é penoso a tarefa.

Eu te desejo muita paciência, amiga, pois como vc disse, a Maria é uma querida, e é normalíssimo ela expressas algumas coisas assim, até porque é saudável tb. Sei que nos momentos de estresse a gente quase pira, mas sair do quarto e dar uma respiradinha lá fora tb ajuda a arejar a cuca e inspirar outras maneiras de resolvermos a questão!

Boa sorte!!!
E desculpe o mega comentário! Eu demoro pra vir mas tb quando apareço escrevo quase um livro né?! Hehehe

Beijos na pitoca que adora vestidos ;)
Ju